No avião que trouxe o Papa Francisco de Malmö, na Suécia, a Roma, nesta terça-feira (1º/11), o Pontífice conversou com os jornalistas que o acompanharam nesta 17ª viagem apostólica internacional. Dentre os temas abordados durante a coletiva estão a Renovação carismática (RCC).
Papa Francisco: “ O que você mencionou é a celebração que organiza a Iccrs, a celebração para os 50 anos da Renovação Carismática, que nasceu ecumênica, e por isso será uma celebração ecumênica neste sentido, e se realizará no Circo Massimo. Eu espero, se Deus me der vida, de ir falar ali. Parece-me que dura dois dias, mas ainda não foi organizada. Só sei que se realizará na vigília de Pentecostes, e eu falarei em algum momento.
A propósito de Renovação Carismática e Pentecostais, a palavra pentecostal, a denominação pentecostal hoje é ambígua, porque se refere a muitas coisas que não são iguais, aliás, são opostas. Difundiu-se que se tornou um termo ambíguo. No Brasil, isto é típico, onde se propagou muito.
A Renovação Carismática nasce, e um dos primeiros opositores que houve na Argentina fui eu, porque eu era Provincial dos Jesuítas naquela época, quando iniciou na Argentina, e proibi os Jesuítas de ter contatos com eles. Eu disse publicamente que quando se fazia uma celebração litúrgica era preciso fazer uma coisa litúrgica e não uma escola de samba. Eu disse isso. Hoje, penso o contrário, quando as coisas são bem-feitas.
Em Buenos Aires, todos os anos, uma vez por ano, tínhamos na catedral a missa do movimento da Renovação Carismática à qual vinham todos. Eu também experimentei o processo de reconhecimento do bom que a Renovação deu à Igreja. Não podemos nos esquecer da grande figura do Cardeal Suenens, que teve aquela visão profética e ecumênica. ”
Notícia extraída de: http://br.radiovaticana.va/news/2016/11/01/papa_no_avi%C3%A3o_imigra%C3%A7%C3%A3o,_n%C3%A3o_%C3%A9_humano_fechar_as_portas/1269440